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A 37 mil pés, 737 MAX indica panes de inercial, piloto automático e aceleração automática

Um Boeing 737 MAX-8 da Air Canada, registrado sob a matrícula C-GMIU, apresentou problemas durante um voo na última quarta-feira, dia 19 de janeiro, envolvendo algumas indicações de panes.

Segundo os dados apresentados pelo The Aviation Herald, o jato estava realizando o voo AC-1054 de Vancouver, no Canadá, para Phoenix, nos Estados Unidos, com 90 pessoas a bordo, quando houve o incidente.

Boeing 737 MAX-8 da Air Canada – Imagem: Mark Harkin / CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

Voando cerca de 35 minutos desde a decolagem e mantendo 37 mil pés (11,3 km) de altitude há cerca de 15 minutos, os pilotos receberam indicações do Sistema de Referência Inercial (IRS) esquerdo, bem como do piloto automático e do sistema de aceleração automática.

Nota: conforme definição da Honeywell, o Sistema de Referência Inercial é um componente chave para o sistema de navegação inercial de uma aeronave, que geralmente é combinado com um receptor GPS e outros sensores para mostrar aos pilotos a posição do avião em cada momento, mesmo quando os sinais de GPS não estão disponíveis.

Diante das indicações, os pilotos desceram o Boeing 737 MAX para 27 mil pés (8,2 km) de altitude e continuaram o voo para Phoenix pilotando manualmente a aeronave.

A aeronave descendo para 27 mil pés após a pane – Imagem: FlightRadar24

O pouso ocorreu com segurança no destino após cerca de 2 horas.

O TSB, órgão canadense de investigação, informou que após o pouso a manutenção redefiniu o IRS esquerdo e realizou um teste integrado de equipamento que não mostrou nenhuma falha.

A aeronave partiu para o voo de retorno cerca de 80 minutos após o pouso e não voltou a apresentar problemas.

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