A companhia aérea estatal Cubana de Aviación reforçou recentemente que responsabiliza o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos pela paralisação no seu plano de crescimento, além do cancelamento de várias rotas devido a dificuldades de conseguir aeronaves para locação.
Arsenio Arocha Elías Moisés, subdiretor da Cubana de Aviación, destacou que, “desde 2019, o cancelamento dos contratos de locação ocasionou o fechamento indefinido das vendas em diversos mercados como Cidade do México, Cancun, Santo Domingo, Fort-de-France e Caracas, e a interrupção das negociações para a abertura de um voo para a Jamaica, causando efeitos monetários e aumento da deterioração da imagem da empresa”.
Enquanto isso, a empresa se sustenta em aeronaves de origem russa para manter as principais ligações na região e sua conexão com Madri, operada pelo Ilyushin IL-96.
Segundo o Arocha, “a impossibilidade de efetuar transferências de e para Cuba limita o fluxo financeiro da bandeira do país, com um impacto negativo calculado em mais de 353 milhões de dólares, além de persistentes problemas de acesso às plataformas comerciais internacionais”.
O periódico Granma, do Partido Comunista Cuba, disse que o país levará à Assembleia Geral das Nações Unidas no dia 23 de junho, um pedido para o encerramento do bloqueio.