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A330 que sofreu pouso duro tinha o copiloto em seu 1º voo após a habilitação para o tipo de avião

A330-200 – Imagem: Gameplayzz / CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Nesta quinta-feira, 30 de março, o Diretório de Investigação de Acidentes e Incidentes Aeronáuticos (DAAII) da Namíbia divulgou um relatório preliminar, disponibilizando mais informações sobre um incidente de pouso duro com um Airbus A330, ocorrido no dia 19 de fevereiro.

Na ocasião, o Airbus A330-200 registrado sob a matrícula D-AXGB, operado pela alemã Eurowings Discover, estava realizando o voo 4Y-142 de Frankfurt/Main, na Alemanha, para Windhoek, na Namíbia, com 263 passageiros e 11 tripulantes, quando o pouso na pista 26 do destino, às 19:20 do horário local (17:20Z), ocorreu com um toque no solo efetuado com força acima do normal, o chamado pouso duro, ou hard landing.

A aeronave taxiou normalmente até o pátio, porém, ficou fora de operação até o dia 10 de março, quando foi transferida para Amman, na Jordânia, e não mais voltou a voar até este dia 31 de março.

Após o incidente no pouso, as autoridades da Namíbia protegeram as caixas-pretas e abriram uma investigação. O estado de registro da aeronave, Alemanha, o estado de fabricação, França, e a Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO) foram notificados da ocorrência. Uma equipe de manutenção foi enviada de Frankfurt para Windhoek.

Agora, com um pequeno atraso em relação ao prazo de 30 dias geralmente utilizado como data de emissão do relatório preliminar, o DAAII divulgou seu documento resumindo a sequência de eventos:

– Os pilotos realizaram uma aproximação estabilizada em boas condições meteorológicas;

– O arredondamento para o toque foi iniciado tarde e a aeronave pousou com força;

– O pouso foi realizado pelo copiloto, que fazia seu primeiro voo no A330 após a habilitação de tipo inicial.

O DAAII está investigando esta ocorrência e se concentrará em: fatores operacionais, desempenho humano, controle de tráfego aéreo e gravadores de bordo – gravador digital de dados de voo (DFDR), gravador de voz do cockpit (CVR) e gravador de acesso rápido (QAR).

As partes na investigação incluem o Bureau Federal Alemão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (BFU), o Bureau de Investigações e Análises da França (BEA), a Eurowings Discover, a Airbus e a Lufthansa, a qual pertence a empresa aérea.

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