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Acionistas alegam que megafusão de aéreas nos EUA está baseada em informações erradas

Airbus A320 da Spirit Airlines – Imagem: Tomás Del Coro / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

Acionistas privados entraram com ações contra a Spirit Airlines alegando que a companhia aérea norte-americana de baixo custo forneceu informações enganosas para que os investidores apoiassem a proposta de aquisição pela Frontier Airlines. As ações foram registradas em tribunais americanos, questionando a negociação.

Spirit e Frontier anunciaram intenção de se fundir em fevereiro, com a Frontier pronta para adquirir a Spirit e torná-la uma subsidiária integral em um acordo que criaria o quinto maior grupo de companhias aéreas dos Estados Unidos, conforme repercutido pelo AEROIN. O acordo, no entanto, foi afetado pela decisão-surpresa da JetBlue de se apresentar como candidata a se tornar a nova proprietária da Spirit Airlines, fazendo uma oferta maior do que a da Frontier.

A oferta mais alta da JetBlue pela Spirit, no entanto, foi rejeitada várias vezes pelo conselho da Spirit, alegando que a aquisição seria provavelmente bloqueada pelos reguladores da concorrência devido a preocupações sobre a aliança da JetBlue com a American Airlines.

Um dos processos judiciais, de 20 de maio, alega que os membros do conselho, incluindo o presidente-executivo da companhia aérea Ted Christie, violaram a Seção 14(a) e 20(a) do Exchange Act. A base do processo é que, em sua declaração, a Spirit forneceu várias projeções financeiras para apoiar a fusão com a Frontier, mas supostamente não conseguiu respaldar essas projeções com métricas ou evidências que provem como chegaram ao valor final.

A JetBlue pediu aos acionistas da Spirit que rejeitem o acordo proposto com a Frontier, alegando que o conselho da Spirit está sendo impulsionado por “sérios conflitos de interesse”. A única coisa certa é que esse caso ainda terá diversos capítulos

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