Uma criança de oito anos, que estava com sua mãe, foi impedida de embarcar em um voo da Turkish Airlines, na última sexta-feira (26), porque sofria de uma grave alergia a nozes. Essa é a segunda situação em poucos meses envolvendo casos similares na companhia aérea turca.
Após ser impedida de embarcar no voo da última sexta-feira (26), que deveria partir de Bodrum, na Turquia, para Londres, no Reino Unido, a menina e sua mãe tiveram que esperar mais de 30 horas no aeroporto antes de serem autorizadas a embarcar no próximo voo.
Em entrevista ao The Mirror, a mãe da criança disse que a Turkish Airlines não forneceu assistência como comida ou água durante sua estadia prolongada no aeroporto de Bodrum, apesar de aparentemente admitir responsabilidade. “Eles nos deixaram presos por 30 horas, sem comida, sem bebida, sem nada. Foi nojento”, disse ela.
Ao chegar ao aeroporto, a mãe da menina disse que relatou à equipe de check-in sobre a alergia e entregou documentos médicos, incluindo um certificado de ‘aptidão para voar’ do médico de sua filha. No entanto, logo ficou claro que ela não seria admitida a bordo.
“Eles abordaram todo mundo, incluindo minha mãe. Então a mulher disse ‘Você não pode voar. Devido às graves alergias de sua filha, não podemos permitir que você voe de volta para o Reino Unido neste voo’. Eu perguntei ‘por quê?’. Ela não conseguiu responder minha pergunta“, falou a mãe.
A bordo do voo havia sobremesas contendo nozes e um tripulante supostamente disse à família que a Turkish Airlines havia carregado a comida errada, apesar de saber sobre a grave alergia a nozes da menina. Até o momento, a Turkish Airlines não se manifestou sobre o caso, após ser indagada pela mídia britânica.
Uma ocorrência semelhante envolvendo a companhia foi noticiada pelo AEROIN em junho, na qual uma menina de seis anos foi expulsa da classe executiva porque também tinha alergia a nozes. No caso, a companhia aérea planejava servir nozes aos viajantes e não queria interromper seu serviço normal devido à condição médica da menina.
Os comissários de bordo inicialmente sugeriram mudar a família para uma distância segura de onde as nozes estavam sendo servidas, mas quando seu pai disse à tripulação que seria mais seguro se nenhuma noz fosse servida a bordo de toda a aeronave, a menina e sua família foram removidas do voo.
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