A Aena registou um lucro líquido de 1,45 bilhão de euros nos três primeiros trimestres de 2024, um aumento em relação aos 1,14 bilhão alcançado no mesmo período do ano passado. Este aumento dos lucros foi acompanhado por um EBITDA de 2,66 bilhões de euros, o que reflete um crescimento de 26% em relação ao ano anterior, com uma margem de 60,6%.
A empresa atribui parte deste desempenho à integração dos 11 aeroportos geridos no Brasil, no âmbito do chamado Bloco dos Onze Aeroportos Brasileiros, que acrescentou 136,1 milhões de euros às receitas e 74,9 milhões ao EBITDA.
As receitas totais consolidadas da Aena ascenderam a 4,39 bilhões de euros, um aumento de 16,3% em comparação com o mesmo período de 2023. Destas, as receitas aeronáuticas representaram 2,42 bilhões de euros, um aumento de 14,6% em relação a 2023, enquanto as receitas comerciais se situaram em 1,32 bilhão de euros, com um crescimento de 16,6%.
A atividade comercial da Aena teve um desempenho notável, com um aumento de 12% nas vendas da atividade comercial e um crescimento de 12,8% nos rendimentos totais do negócio, que incluem o rendimento fixo e variável, além do Rendimento Mínimo Anual Garantido.
Em termos de tráfego de passageiros, o Grupo Aena (que inclui operações em Espanha, no aeroporto de Londres-Luton e em aeroportos no Brasil) registou um total de 282,5 milhões de passageiros até setembro, o que representa um aumento de 8,9% em relação a 2023. Os aeroportos em Espanha, em particular, registaram um crescimento de 9,8%, atingindo 237,8 milhões de passageiros.
Estes números refletem uma recuperação sustentada do tráfego aéreo, embora a Aena continue a implementar incentivos para reforçar o tráfego em alguns aeroportos regionais e em La Palma, afetados pela erupção vulcânica, informou o Aviacionline.
A dívida financeira líquida consolidada da Aena situou-se em 5,69 bilhões de euros no final do terceiro trimestre, uma diminuição em relação aos 6,22 bilhões de euros do ano anterior, com um rácio dívida/EBITDA de 1,60 vezes. Além disso, a Aena destacou a sólida geração de caixa, com um fluxo líquido de 2,35 bilhões de euros provenientes das atividades operacionais, um aumento em relação aos 1.,90 bilhão gerado no mesmo período de 2023.
Por último, os gastos operacionais, excluindo o impacto dos custos energéticos, aumentaram 92,9 milhões de euros, refletindo um aumento homólogo de 12,1% na rede aeroportuária espanhola.
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