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Aérea asiática negocia com Embraer, Airbus e COMAC para comprar uma centena de jatos regionais

A Embraer está na disputa por uma imensa encomenda de uma companhia aérea asiática, que está negociando jatos regionais com a fabricante brasileira, além da europeia Airbus e da chinesa COMAC.

A AirAsia, uma das maiores companhias aéreas de baixo custo da Ásia, conta hoje com uma frota de 252 aeronaves, divididas em 8 subsidiárias espalhadas pelas Filipinas, Malásia, Tailândia, Camboja e Indonésia. Com a nova encomenda, ela aumentará em praticamente um terço o número de aviões.

Porém, ao contrário das aeronaves operadas atualmente, que são exclusivamente das famílias A320ceo/neo e A330ceo/neo da Airbus, a empresa quer jatos um pouco menores, para voarem em rotas regionais. Hoje, o seu avião com menor capacidade é o A320ceo com 180 assentos.

Em entrevista ao Aviation Week, o CEO do Grupo Air Asia, Bo Lingam, afirmou que está em discussões técnicas com a europeia Airbus, a chinesa COMAC e a brasileira Embraer para a aquisição de até 100 jatos regionais. Atualmente, estas fabricantes fazem jatos que levam entre 140 e 160 passageiros, a depender da configuração e da variante a ser escolhida pelo cliente.

A princípio, a COMAC teria uma vantagem: além de ser uma fabricante asiática e com a China sendo mais próxima da Malásia, o qual é o país sede da Air Asia, o seu jato C919 é o único dos concorrentes que utiliza o motor CFM LEAP, que foi o escolhido pelo grupo para equipar todos seus jatos Airbus A320neo e A321neo.

Com isso, existiria uma redução de custos de manutenção e treinamento de mecânicos caso a AirAsia escolha o C919 em vez do A220 da Airbus ou do E195-E2 da Embraer, além do fato de que o jato chinês tem um custo de aquisição unitário menor entre as aeronaves da sua categoria.

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