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Aérea pressionada a demitir comissária de voo que usou a bandeira palestina visível no uniforme

Boeing 737-800 da Qantas Airways – Imagem: Depositphotos

A companhia aérea australiana Qantas está enfrentando críticas e pedidos para demissão de uma comissária de bordo que usou pin da bandeira palestina em seu uniforme durante um voo de Melbourne para Hobart no mês passado. A controvérsia ganhou destaque depois que um passageiro registrou imagens da tripulante com a bandeira palestina em sua lapela.

Segundo o site The Times Of Israel, a Qantas alega ter comunicado claramente aos funcionários a proibição do uso de pins e distintivos não autorizados, mas até o momento não emitiu comentários sobre possíveis medidas disciplinares contra os envolvidos.

Em um comunicado divulgado nesta quinta-feira (4), a companhia aérea afirmou: “Entendemos que existem pontos de vista fortes e opostos sobre o conflito atual, mas não há espaço para que estes sejam expressos pelos nossos funcionários no local de trabalho. Broches não autorizados não podem ser usados ​​por funcionários, e reforçamos isso ao tripulante envolvido, juntamente com a seriedade deste assunto específico. Também lembramos a todos os funcionários desta política. Nossa prioridade é criar um ambiente seguro e respeitoso para nossos clientes e todo o nosso pessoal.

Comissária de bordo com a bandeira palestina

Apesar da resposta da Qantas, a Associação Judaica Australiana está entre aqueles que pedem medidas mais severas, aderindo a uma petição, que já acumula mais de 2.000 assinaturas, para a demissão do tripulante envolvido no incidente.

A companhia aérea, por meio de um porta-voz, anunciou que não pretende fazer mais declarações sobre a controvérsia, mesmo diante do aumento da insatisfação na comunidade judaica da Austrália.

Este incidente ocorre após alegações similares envolvendo a subsidiária econômica da Qantas, a Jetstar, em que um passageiro judeu afirmou que um membro da tripulação proclamou “Palestino Livre” durante um anúncio a bordo. A Jetstar investigou a reclamação e concluiu que o passageiro pode ter entendido ou ouvido erroneamente o que foi dito pelo comissário.

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