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Aérea tem sido alvo de críticas nas redes por negar a entrada de militares na sua sala VIP

A American Airlines tem sido alvo de críticas nas mídias sociais por negar a entrada de militares no seu Admirals Club em Miami através do seu programa de acesso gratuito, citando razões de superlotação.

A questão foi levantada por Zach Griff, do site The Points Guy, que estava em uma viagem recente quando notou a situação. Ele apontou que superlotação tem sido um problema recorrente nos lounges, mas questionou a decisão da American Airlines de excluir os militares em tais circunstâncias.

“Devido a restrições de capacidade, foi suspensa temporariamente a entrada de militares”, declarou a American Airlines. Esta posição gerou críticas e o comentário de que a mesma situava-se numa “má aparência“, uma impressão que parecia ser compartilhada por muitos.

No entanto, há quem discorde e não considera que essa postura diminua a consideração aos militares.

Dar prioridade aos clientes que pagam parece uma escolha racional. A American Airlines cessou a venda de passes de um dia, a um preço de US$79, e não está permitindo a entrada gratuita a militares. Embora seja um belo gesto permitir a entrada gratuita de militares quando houver espaço disponível, é difícil apontar a American como uma vilã quando até mesmo a receita auxiliar é reduzida.

Existe um limite de espaço nos lounges. Contudo, os da American não costumam ficar tão superlotados quanto os da Delta por três motivos principais: os lounges para classe executiva são separados; a American e a United oferecem acesso ao lounge para clientes com cartões de crédito de alta categoria; e a American Airlines não oferece a mesma variedade de comida que a Delta, o que significa que os passageiros têm menos motivos para ficar por mais tempo.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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