A SITA, companhia de tecnologia com grande parte de empreendimentos na área de informação em aviação e aeroportos, estima que mais de 70% dos aeroportos e companhias aéreas em todo mundo já planejam para um futuro próximo quais serão os métodos de acesso à áreas restritas e embarque, alternativos aos que temos hoje, muitas vezes baseados em papel.
A Delta Airlines, uma das pioneiras na utilização destas tecnologias, pretende lançar um terminal exclusivo no aeroporto de Hartsfield, em Atlanta, com embarque biométrico. Será o terminal F.
A Delta contará com uma parceria estratégica do órgão de proteção de fronteiras e receita dos EUA, o U.S Customs and Border Protection, e também do TSA, para poder realizar tais ações.
Outra aérea pioneira foi a JetBlue, que conduziu testes no aeroporto internacional de Boston – Logan.
A resposta dos passageiros frequentes tem sido boa, já que facilita o fluxo de pessoas e exige menos documentos. Mas é previsto que quem tem mais dificuldade com novas tecnologias ofereça alguma resistência no início.
A SITA já concluiu testes com sucesso em mais de 14 países distribuídos pela Oceania, Europa e Oriente Médio, além dos Estados Unidos, e pretende expandir o projeto. Ela vai oferecer o cadastramento de cada passageiro independente para cada companhia, e este será armazenado ‘na nuvem’ para facilitar em suas próximas viagens.
Muitas companhias, como a KLM, já testam novos métodos de embarque, como o de utilizar uma ‘selfie’ para embarcar, mas estes em proporção ao total de embarques ainda encontram-se em fase embrionária e sem interligação com aeroportos.
Ainda não se sabe exatamente o impacto financeiro para a implantação destes métodos e se no Brasil o futuro está próximo, pois necessitamos de parcerias entre as aéreas, estatais e concessionárias brasileiras para que esta forma de embarque, mais segura e sem papel, possa a vir acontecer.