A alta dos preços dos combustíveis tem batido forte nas companhias aéreas, que nos EUA já começaram a cortar rotas para economizar.
A constante alta dos combustíveis, causada pela inflação nos EUA, alta do petróleo, assim como pela invasão da Ucrânia pela Rússia, tem pressionado não apenas os motoristas, mas também as companhias aéreas. Enquanto no ano passado os motoristas encontraram 44 reajustes num prazo de 45 dias em cidades como Los Angeles, a conta chegou para as companhias aéreas, que apenas neste ano registraram 76% de alta no preço do querosene de aviação, segundo o Yahoo Finance.
A expectativa das empresas era pagar $2,50 dólares (R$12,60) por galão de querosene, mas hoje o preço está em $4,06 (R$20,46) por galão. Com isso, as empresas estão tendo que voar menos para manter as finanças em dia, e ainda sem terem chegado nos níveis de demanda do pré-Pandemia.
A Alaska Airlines informou que estará reduzindo em 5% a sua capacidade no primeiro semestre deste ano. Já a ultra low-cost Allegiant Airlines estará cortando até 10% dos voos no segundo trimestre.
Não foram detalhadas quais as rotas e voos serão reduzidas, mas a expectativa é que sejam voos mais curtos e de menor demanda, onde o custo por assento-quilômetro voado é maior.