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Aéreas sul-coreanas só vão permitir profissionais de uniforme na saída de emergência dos aviões

A partir desta segunda-feira, quatro companhias aéreas sul-coreanas começarão a atribuir assentos de saída de emergência a trabalhadores uniformizados como militares, policiais e bombeiros. Além disso, a fila de saída de emergência também será destinada a trabalhadores das empresas que operam as aeronaves, informou o aeroTELEGRAPH, citando o Straits Times.

A iniciativa tem como objetivo evitar incidentes sofridos em maio deste ano envolvendo um passageiro do voo OZ-8124 da Asiana Airlines, que conseguiu abrir uma porta de saída de emergência em voo a baixa altitude sem a supervisão de um comissário de bordo. Desde então, as companhias aéreas pararam de vender assentos da fila de saída de emergência para minimizar riscos.

Essa nova medida foi sugerida pelo Partido do Poder Popular da Coréia do Sul e propõe que 94 assentos de 38 aeronaves sejam reservados prioritariamente a esses trabalhadores. Até o momento, quatro empresas aéreas já se comprometeram a programação: Asiana Airlines, Air Seoul, Air Busan e Aero K Airlines. A meta é assegurar maior segurança a bordo, prevenindo outras emergências.

O incidente de maio em questão ocorreu durante os momentos finais do voo a bordo de um Airbus A321. Segundo as informações divulgadas, a abertura da porta se deu a baixa altitude, quando o diferencial de pressão interna e externa da aeronave já não é tão grande e, portanto, permite a abertura da porta. O avião ficou no ar por oito minutos com a porta aberta até finalmente pousar.

Nesse avião em particular, a porta da saída de emergência não possui trava de velocidade, um dispositivo que impede a abertura da porta caso a aeronave esteja em movimento. Em aeronaves vindouras, as portas serão equipadas com este sensor.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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