A Aerolineas Argentinas anunciou a proibição da transferência de “troféus de caça” em seus voos nacionais e internacionais. Segundo reporta nosso parceiro Aviacionline, a iniciativa visa proteger a vida dos animais silvestres que habitam o país e se enquadra em padrões internacionais de conservação, como a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES).
Muitas são as espécies afetadas pela caça esportiva e exportações, entre elas o Puma, espécie-chave para o equilíbrio do ecossistema. Dessa forma, a Aerolineas Argentinas se junta a outras 40 companhias aéreas no mundo que proíbem a transferência de “troféus de caça” em seus voos.
“Políticas desse tipo são importantes, significam avanços e têm como objetivo avançar para um mundo mais consciente no cuidado com a fauna e a flora”, explicou Pablo Ceriani, presidente da Aerolineas Argentinas.
A ação é promovida por Pumakawa, Fundação Cullunche, Rede Argentina contra o Tráfico de Espécies Selvagens (RACTES), Humane Society International. Com o apoio de numerosas organizações ambientais que aderem à causa: Foro Ambiental de Córdoba, Centro de Ecologia e Recursos Naturais Renováveis (CERNAR) da Faculdade de Ciências Exatas, Físicas e Naturais (UNC), Fundação de la Tierra, Faculdade de Ciências Agrárias (UNC), Fundação BIORED, Reserva Tatú Carreta, Associação para a Conservação e Estudo da Natureza (ACEN), Parque Ecológico Urbano (PEU) Rio Cuarto, Ecohouse Global, Câmara de Produtores Ovinos De Córdoba (CAPOC), Red Yaguareté, BIOGUIA, Fundação Coordinación de Felinos Silvestres Chile, Pumas Chile, UBA (Universidade de Buenos Aires).
