Aeromoça está sendo investigada por se prostituir a bordo de aviões comerciais

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Está sendo relatado na mídia britânica que uma comissária de bordo está sendo investigada por anunciar serviços sexuais no Facebook sob o nome de AirHostess71. Segundo as reportagens, a moça seria funcionária da British Airways (identificada pelo uniforme) e tem oferecido “serviços” aos passageiros entre voos, bem como outras experiências a bordo.

Ousadia

De acordo com o The Daily Star, a companhia aérea britânica British Airways lançou uma investigação depois que surgiram relatos de que uma funcionária não identificada estava vendendo sua roupa íntima online e oferecendo outros serviços de natureza sexual, inclusive a bordo de aeronaves. “Eu sou seu entretenimento de bordo”, diz a moça em um dos posts do seu perfil, que é público e liberado pelo Facebook.

Outras imagens mostram uma mulher levantando a saia na galley de um avião. Outra a mostra vestindo apenas meia-calça sob o uniforme da British Airways com a legenda: “Sem roupa íntima aos domingos”.

Mais fotos podem ser vistas na matéria do The Daily Star e no The Sun.

Falaram com ela

O jornal The Sun falou com a mulher, que cobra £25 por um par de suas roupas íntimas, mas observou que a taxa aumenta muito para serviços individuais. “Você precisará pagar uma taxa de segurança de £50. Os preços variam dependendo da reunião solicitada, sem negociação”, disse ela ao tabloide inglês, sem revelar seu nome. “Se eu reservar um hotel para trabalhar, o encontro será lá”, disse ela, como exemplo.

A funcionária não identificada até prometeu aos passageiros algum tratamento especializado em voo, de acordo com as reportagens.

Um membro da tripulação sugeriu, anonimamente, ao The Sun que a comissária de bordo estava aumentando seu salário após cortes relacionados à Covid. “Os tempos estão difíceis e se isso é algo que ela está feliz fazendo, é difícil argumentar”, disse ele. “Mas ela está desacreditando seu empregador e se colocando em grande perigo”.

BA investiga

A BA disse que estava tentando identificar a funcionária. “Esperamos o mais alto padrão de comportamento de todos os nossos colegas em todos os momentos, e estamos investigando”, disse um porta-voz da empresa aérea ao The Sun. 

O escândalo é o mais recente a atingir a companhia aérea. Em 2018, uma aeromoça da British Airways foi suspensa após a exibição de um vídeo em que ela tirava as meias de maneira sensual. O Daily Mail relatou na época que se acreditava que a mulher poderia estar usando o vídeo para vender suas roupas.

Em resumo, usar o ambiente de trabalho como vitrine para qualquer coisa pessoal não é ético e, certamente, é uma questão de tempo até que ela seja descoberta.

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Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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