Aeroporto da Pampulha fica sem espaço no pátio após pouso em massa de aviões do Carlos Prates

O influxo de aeronaves de instrução no Aeroporto da Pampulha, o mais central de Belo Horizonte, nesta tarde, provocou o fechamento do seu pátio por falta de vagas.

O Aeroporto central de Belo Horizonte emitiu um comunicado nesta tarde proibindo o uso do pátio 2 por aeronaves da aviação geral (que são particulares e não pertencem à táxi aéreo ou companhias aéreas).

O pátio 2 fica no lado oposto do Terminal de Passageiros do Aeroporto da Pampulha, onde tem hangares da Azul, Polícia Militar de Minas Gerais e outras empresas. Por sua vez, o uso do pátio 1 por aeronaves de aviação geral já é proibido há anos. Ao menos 15 aeronaves tiveram plano de voo recusado para a Pampulha devido a falta de pátio para estacionamento dos aviões.

A grande movimentação se deu pelos aviadores do Carlos Prates, que em protesto organizaram um voo em conjunto para a Pampulha, a fim de demonstrar a falta da capacidade do aeroporto central para comportar as operações, que podem ser extintas já no próximo sábado, caso o governo não tome alguma providência.

Até o momento, o fechamento do Aeroporto Carlos Prates continua marcado para o dia 1º de abril, mas a Prefeitura de Belo Horizonte não tem nenhum plano concreto sobre a área, que ficará sem a segurança, que antes era fornecida por uma empresa terceirizada através da Infraero.