
Ativo desde 12 de abril de 1936, o Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, está sob administração da Infraero desde 1º de janeiro de 1981. Com isso, completam-se 42 anos sob comando da empresa estatal, que deve passar o bastão para a espanhola AENA no final do primeiro semestre de 2023, em linha com o leilão realizado em meados do ano passado.
Gestão da Infraero
Ao final dos anos 1970, o aeroporto precisava de diversas melhorias. Sempre atenta ao respeito pelo patrimônio histórico, mas também às novas necessidades das operações aeroportuárias e ao atendimento a um número crescente de viajantes, a Companhia pôs em andamento uma série de projetos.
A pista principal foi prolongada, a cabeceira 17 (ao lado da Avenida Washington Luís) foi alargada para facilitar a manobra de aeronaves maiores, como o Boeing 727, e foi construído o prédio da Seção Contra Incêndio. Os pontos comerciais no terminal de passageiros foram diversificados, com novas lojas, lanchonetes, livrarias, serviços de utilidade pública e de locação de automóveis.
A inauguração do conector, em 2006, com a instalação das 12 pontes de embarque, racionalizou o movimento dos viajantes e, juntamente com o atendimento das posições remotas por ônibus, eliminou a circulação de passageiros pelo pátio, que constituía um risco para a segurança e dificultava o trânsito dos veículos de apoio às aeronaves. O edifício garagem, entregue também em 2006, foi outra grande obra que contribuiu para elevar o conforto para os usuários.
Em 2013, foi inaugurada a nova torre de controle, com 44 m de altura, que proporciona uma visão privilegiada das pistas, dos pátios e da área de aproximação, aumentando significativamente a segurança e o desempenho operacional.
Depois, foi realizada a substituição dos balcões de atendimento (nas áreas de check-in, check-out, salas e portões de embarque, desembarque e conexão do terminal); a climatização da sala de embarque remoto e do Saguão Central; e a revitalização do forro e da iluminação da área de check-in, entre outras providências para modernizar as instalações.
Em anos mais recentes, a pista principal foi revestida com uma camada porosa de atrito (CPA), para permitir o escoamento mais rápido da água durante as chuvas, a sala de embarque remoto foi ampliada e o embarque na ponte aérea São Paulo-Rio passou a contar com o reconhecimento biométrico facial.
Agora, em 2022, o aeroporto recebeu da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a homologação das novas áreas de escape, construídas em ambas as cabeceiras da pista principal com a inovadora tecnologia EMAS, sistema de retenção de aeronaves que eleva a segurança nas operações.
Informações da Infraero – Por Paulo dos Santos