Início Aeroportos

Aeroporto de Feira de Santana (BA) quer atrair mais companhias

Imagem: Izinaldo Barreto/Prefeitura de Feira de Santana

Após ter seus voos comerciais retomados pela Azul, a administração do aeroporto de uma das principais cidades do estado da Bahia, Feira de Santana, à 116 km de Salvador, mostra-se empenhada para levar novos empreendimentos ao terminal aéreo. Em entrevista ao site Acorda Cidade, o empresário Antônio Valter de Moraes Lima, detentor da concessão do aeródromo baiano, afirmou que está buscando novas companhias aéreas para a operação no local, além de serviços de táxi aéreo.

Assim como informado anteriormente pelo AEROIN, a Azul Linhas Aéreas começou no segundo semestre de 2022 a operar voos semanais na cidade de Feira de Santana com destino à Recife (PE). Segundo Antônio, esses voos, estão indo e voltando com lotação máxima na maioria dos casos, por isso a intenção de aumentar as frequências e rotas no município.

A média é de 100 passageiros por dia, que está circulando entre Feira de Santana e Recife, e Recife-Feira de Santana. É um voo de ATR para 70 lugares, então a resposta é que a comunidade está presente, está voando. Ontem mesmo a vinda de passageiros de Recife para aqui foi 100% lotado. A gente atribui isso, primeiro, àquela vontade das pessoas de ir e vir“, afirma o administrador.

Ampliação do taxi aéreo e aviação cargueira na cidade

O empresário também afirmou que algumas empresas estão manifestando interesse em operar voos no aeroporto feirense, fazendo com que as expectativas de ampliação de oferta dos horários e destinos aumentem, além da ampliação das rotas de táxi aéreo e transporte de cargas.

No Aeroporto o fluxo melhorou, porque primeiro não tinha esse voo comercial, era só voo de táxi aéreo, que continua, e tenho recebido também alguns contatos de mais empresas de táxi aéreo que estão querendo se deslocar para Feira de Santana. Fiz reunião com uma pessoa que tinha avião para 19 lugares e levou o pessoal do Gusttavo Lima para Irecê (362 km de Feira de Santana), e nós tivemos a oportunidade de discutir alguma coisa neste sentido, para que realmente as empresas de turismo aqui possam contar com a gente (…) Com isso, a gente vai ter cada vez uma demanda maior e vai haver interesse de outras empresas aéreas em querer vir para cá, naturalmente. E, com isso, a gente tem que estar preparando o outro acesso, que já tem uma parte desapropriada e vamos investir, retirar todo o mato, para criar a possibilidade de fazer uma pista de 2.200 metros voltada para parte de cargas”, explica Antônio Valter.

Leia também:

Sair da versão mobile