Um aeroporto foi reativado em Minas Gerais para servir de Base Aérea Expedicionária da Marinha do Brasil, que realiza exercícios na região.
Uma parceria entre a Marinha do Brasil e Furnas Centrais Elétricas promoveu a ampliação da presença da Força na região, com o estabelecimento de um destacamento de Fuzileiros Navais no Aeroporto de Furnas.
A região de Furnas se tornou um importante cenário para o teatro de Operações Ribeirinhas em virtude da localização estratégica que permite a sinergia para realizar adestramentos aéreos, terrestres e fluviais, de forma isolados e/ou em conjunto, mantendo a FFE preparada para atuar em operações de guerra naval, ações com emprego limitado da força e em atividades humanitárias.
O Aeroporto, atualmente desativado, será utilizado como Base Aérea Expedicionária da Marinha (BAE), durante as operações e treinamentos realizados na região. Sua utilização permitirá importante incremento no desenvolvimento das operações ribeirinhas e no apoio ao Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário (SSTA), atualmente representado na região pela atuação da Delegacia Fluvial de Furnas (DelFurnas).
As Bases Aéreas Expedicionárias são instalações operadas temporariamente, durante a realização das operações, permitindo apoio aéreo e logístico às forças envolvidas. No caso do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), força estratégica, de pronto emprego e de caráter anfíbio e expedicionário, as BAE possuem importância fundamental, justamente por contribuírem diretamente para sua capacidade operacional e sustentação de forma autônoma em locais distantes de suas bases originais.
Este aeroporto não tem capacidade atualmente de receber os caças A-4 Skyhawk da Marinha, mas pode operar com os helicópteros Airbus H225M (UH-15 Super Cougar), SH-16 Seahawk, AH-11A Super Lynx, UH-12/13 Esquilo e IH-6B Bell Jet Ranger.
Pela Agência Marinha de Notícias