Os passageiros que sofreram com o caos aéreo Europeu poderão ser reembolsados, ao menos em parte, pelo estresse enfrentado.
A iniciativa de dar esse retorno aos passageiros vem de um dos epicentros da confusão: o Aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, que ficou conhecido pelas longas filas de até 4 horas na parte externa para apenas passar pela segurança, resultante da falta de profissionais.
Testemunhas da confusão relatavam que demorava até 2 horas e 30 minutos para despachar uma bagagem e chegar na sala de embarque de voos internacionais (fora da área Schengen).
Após um acordo fechado com uma associação de proteção de consumidores da Holanda, o aeroporto concordou em compensar os viajantes que perderam os voos por causa das longas filas entre 23 de abril e 11 de agosto.
“Os viajantes poderão pedir reembolso de gastos extras na viagem pelo fato de ter perdido seu voo, ou ele ter sido cancelado. Os custos que serão reembolsados podem incluir hospedagem próximas do Schiphol, multas de cancelamento de hotéis e atividades no destino, e gastos em transporte alternativo como carro, ônibus ou trem”, afirma a nota oficial.
Um valor máximo não foi estipulado, mas quem foi afetado pode preencher um formulário neste link. Apesar da atitude ser válida, quem passou pelo estresse, mas não perdeu seu voo, por pura sorte ou muita antecipação, não será reembolsado, mesmo quem teve gastos extras como chegar um dia antes e dormir próximo ao aeroporto. Críticas surgiram referente de onde o dinheiro irá sair, já que o aeroporto de Schiphol não é privatizado, e sim pertence ao governo.
