O possível aumento do número de voos no Aeroporto Santos Dumont foi criticado pela Associação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, a Rio Indústria, que vê a medida como um retrocesso para o desenvolvimento econômico do estado.
Em um comunicado divulgado em 4 de dezembro de 2024, a associação expressou preocupações sobre a proposta do Governo Federal de expandir as operações no Santos Dumont a partir de 2025.
Sérgio Duarte, presidente da Rio Indústria, destacou que tal decisão pode prejudicar significativamente o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), que desempenha um papel vital na atração de investimentos, turismo e comércio para o Rio de Janeiro.
Desde o início do ano, a transferência de voos para o Santos Dumont já resultou em impactos negativos na conectividade internacional da cidade, enfraquecendo o hub que o Galeão vinha consolidando.
Para a Rio Indústria, a ampliação do Santos Dumont – atualmente dimensionado para atender cerca de 6 milhões de passageiros, majoritariamente em voos domésticos – não se justifica diante da necessidade de priorizar o Galeão, que possui infraestrutura para voos internacionais de longa distância. A mudança proposta, segundo a associação, coloca em risco a competitividade do Rio de Janeiro no cenário global.
Diante dessas considerações, a Rio Indústria reafirmou sua posição contrária à ampliação de voos no Santos Dumont. A recuperação e fortalecimento do Galeão devem ser tratados como prioridade para garantir a posição do Rio de Janeiro como um importante hub internacional, essencial para o desenvolvimento econômico sustentável do estado.
A associação fez um apelo ao Governo Federal para reavaliar a proposta e explorar alternativas que beneficiem o aeroporto internacional. O objetivo é consolidar o Galeão como um hub de excelência, garantindo a conectividade global da cidade e impulsionando o progresso econômico da região.
