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Afetada pela situação da Rússia, Finnair vai alugar dois A330 à Qantas por não conseguir usá-los

Airbus A330-300 da Finnair – Imagem: Masakatsu Ukon / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

A companhia Finnair, baseada na Finlândia, e a Qantas, na Austrália, parceiras de aliança oneworld, informam que firmaram um contrato de longo prazo, no qual a primeira alugará dois aviões para a segunda por vários anos.

Primeiro, as duas aeronaves da Finnair, modelo A330-300, serão disponibilizadas com tripulação, manutenção e seguro (o chamado wet lease) para a Qantas por um período de dois anos. Após o período de wet lease, o acordo passará a ser de dry lease (arrendamento de aeronave sem tripulação) por um período de 2,5 anos, começando em 2025.

O wet lease da primeira aeronave começará em outubro de 2023, e o da segunda aeronave começará no início de 2024.

Conforme explica a Finnair, o acordo com a Qantas faz parte dos esforços para garantir o uso ideal de sua frota de Airbus A330, que está sendo impactada em certas operações de longa distância devido ao fechamento do espaço aéreo russo.

Desde o fechamento do espaço aéreo russo, a empresa vem construindo uma rede geograficamente mais equilibrada, pois evitar o espaço aéreo russo prolongou os tempos de voo entre o hub da Finnair em Helsinque e seus destinos asiáticos.

Durante o período de wet lease, a aeronave será implantada na rede da Qantas nas rotas entre Sydney e Cingapura e entre Sydney e Bangkok. Como os pilotos da Finnair fazem voos regulares de Helsinque para Cingapura e de Helsinque para Bangkok, então, eles continuarão para os voos regulares da Qantas de Cingapura e Bangkok para Sydney.

Já a tripulação de cabine (comissários de voo) será fornecida por parceiros da Finnair baseados em Cingapura e Bangkok. A manutenção das aeronaves será realizada por parceiros da Finnair nos destinos da Qantas.

“Estamos muito satisfeitos em expandir nossa colaboração com nossa parceira oneworld Qantas. Este acordo nos permite implantar totalmente nossa frota A330 em operações lucrativas”, disse Antti Tolvanen, vice-presidente sênior de gerenciamento de rede e receita da Finnair.

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