Após vermos na terça-feira, 11 de janeiro, que a Infraero anunciava sua saída da administração do Aeroporto Eduardo Gomes, nesta quarta, 12, foi a vez da concessionária VINCI Airports comentar sobre ter assumido a operação do aeroporto de Manaus, sob um contrato de 30 anos concedido após leilão em abril de 2021.
Segundo a empresa francesa, a cooperação efetiva entre a VINCI Airports e a Infraero – empresa pública de infraestrutura aeroportuária – permitiu uma transição tranquila. Outros seis aeroportos da região – Porto Velho, Rio Branco, Boa Vista, Cruzeiro do Sul, Tabatinga e Tefé – passarão a integrar o portfólio da VINCI Airports em fevereiro de 2022. No total, esses sete aeroportos receberam 7 milhões de passageiros em 2019.
Terceiro aeroporto de cargas do Brasil, o aeroporto de Manaus é um pilar do desenvolvimento econômico e social da Amazônia. A VINCI Airports trabalhará para desenvolver a atividade de carga desta plataforma, otimizando sua operação.
Com base no bom desempenho ambiental do aeroporto de Salvador – que se tornou “o aeroporto mais sustentável” do Brasil desde que assumiu as operações em 2018 – a VINCI Airports também implantará seu plano de ação ambiental na Amazônia.
O objetivo é reduzir as emissões de CO2 dos aeroportos – nomeadamente através da construção de um parque solar – e melhorar a gestão da água e dos resíduos. Por fim, um programa de sumidouros florestais de carbono será implementado lá, para sequestrar suas emissões residuais de CO2, enquanto ajuda a proteger a floresta amazônica e a biodiversidade.
Após a integração do aeroporto de Manaus e dos outros seis aeroportos da região, a VINCI Airports operará 53 aeroportos em todo o mundo, incluindo 8 aeroportos no Brasil. Torna-se assim a maior concessionária de aeroportos internacionais do Brasil em número de equipamentos administrados e emprega cerca de 500 pessoas no país.
Nicolas Notebaert, CEO da VINCI Concessions e Presidente da VINCI Airports, declarou: “A VINCI Airports se orgulha de ser a nova operadora do aeroporto de Manaus e de outros seis novos aeroportos do bloco norte. Nessa região do Brasil, feita de florestas e rios, o transporte aéreo é essencial para a mobilidade das pessoas e da cadeia produtiva. Mobilizamos nossa expertise do ponto de vista operacional e ambiental, com vistas ao desenvolvimento sustentável. Estamos renovando nossa parceria com o Brasil para fazer desta concessão um novo sucesso, com base nos resultados muito positivos que obtivemos em Salvador da Bahia”.
Informações da VINCI Airports
