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Air Canada completa 85 anos de vida e recebe homenagem surpresa da Embraer

Em 1 setembro de 1937, duas aeronaves Lockheed L-10A Electra e um Stearman recém-saídos do trabalho de pulverização de colheitas decolaram para lançar uma companhia aérea que, 85 anos depois, leva o nome e os símbolos do Canadá para o mundo.

A história da Air Canada começa num momento em que a Trans-Canada Air Lines foi incorporada por uma Lei do Parlamento para coordenar o transporte aéreo em toda a extensão do território canadense. O ás dos caças da Primeira Guerra Mundial, Donald MacLaren, foi contratado para montar o programa de recrutamento de pilotos da TCA e atraiu os melhores, incluindo muitos que foram pioneiros em operações de voo ou que voaram durante a guerra.

A perigosa rota do Atlântico foi mapeada pela primeira vez durante a Segunda Guerra Mundial e a primeira travessia da TCA foi um voo de 12 horas e 26 minutos de Montreal para Prestwick, na Escócia, em 22 de julho de 1943. Um Lancaster desarmado – uma aeronave militar convertida para uso civil – transportou três passageiros em negócios oficiais do governo e uma carga para os soldados em guerra.

Lockheed L-10A Electra

Lentas, pesadas e ensurdecedoramente barulhentas, essas máquinas notavelmente confiáveis ​​faziam parte do Serviço Aéreo Transatlântico do governo canadense e podiam resistir ao ataque na rota perigosa. Essas primeiras viagens foram desconfortáveis ​​para passageiros e tripulantes, mas provaram ser um campo de treinamento inestimável para os futuros serviços transatlânticos de passageiros da empresa.

Nos últimos 85 anos, as inovações introduzidas pela Air Canada incluem o uso de freios antiderrapantes em 1955 e o primeiro gravador de voo, desenvolvido pela Trans-Canada Air Lines em 1958. Em outubro de 2006, a empresa fez história ao se tornar a primeira transportadora norte-americana a introduzir camas reclináveis ​​em todos os voos na classe executiva.

Curiosamente, a Embraer publicou um vídeo em homenagem à Air Canada, sua ex-cliente, que deixou de operar com os jatos regionais brasileiros, trocando-os pelos A220 da Airbus.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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