O primeiro Airbus A350 da frota da Azul Linhas Aéreas, que chegou ao Brasil em setembro e se tornou o maior avião já incorporado pela companhia, tem sido bastante acompanhado por quem gosta de aviação ou da empresa aérea.
Com isso, seus voos têm sido bastante rastreados através das plataformas online e seus pousos e decolagens bastante fotografados e filmados, enquanto os tripulantes são treinados para voarem o novo modelo e as operações são avaliadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Como consequência, nessa noite de quarta-feira, 19 de outubro, uma movimentação diferente durante um dos voos chamou atenção daqueles que acompanhavam em tempo real.
O jato, de matrícula PR-AOY, partiu da principal base da Azul, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), e voou até o Nordeste, passando próximo a Salvador a 41 mil pés (cerca de 12.500 metros) de altitude, na rota geralmente feita por aviões que vão até Recife.
Cerca de 10 minutos após deixar Salvador para trás, porém, os pilotos do Airbus A350-900 iniciaram uma curva em descida, desviando o voo até tomarem rumo de volta para a capital da Bahia.
Mas embora o movimento pareça o realizado quando há um problema com a aeronave ou com algum passageiro a bordo, não foi isso que aconteceu. Ou melhor, foi isso que aconteceu, mas apenas de maneira simulada.
Como parte do processo de avaliação da ANAC para a aprovação da inclusão de um novo modelo de avião na frota, é comum a realização de simulações de situações como as citadas acima, permitindo verificar se os procedimentos da empresa estão de acordo com os regulamentos e se os tripulantes estão devidamente familiarizados e treinados nesses procedimentos.
Assim, o maior avião da história da Azul pousou em Salvador por volta das 22h00, e menos de duas horas depois já realizava a decolagem para o voo de retorno até Campinas.
