Um novo competidor para o Boeing 737 não deverá ser derivado do eterno rival A320, mas sim do franco-canadense A220.
Uma terceira geração do A320, que viria após a “ceo” e a “neo”, não deverá ser a escolha feita pela Airbus, aponta a Bloomberg. Com 30 anos do projeto que levou a indústria aeronáutica francesa ao mesmo patamar da americana no mercado civil, a Airbus estaria apostando mais do que nunca no A220.
Inicialmente CSeries, o projeto A220 foi comprado da canadense Bombardier pela Airbus para fazer frente à Boeing, no momento em que esta protestava contra benefícios fiscais da Bombardier, que estaria prejudicando a venda dos 737-700 e MAX 7, os menores jatos comerciais fabricados nos EUA.
Hoje, o A220 se tornou um trunfo para Airbus, que o oferece junto do A320neo, A321neo, A330neo e A350XWB, fazendo um pacote difícil de ser vencido pela Boeing ou a Embraer.
A ideia é alongar o A220 para que ele possa levar até 170 passageiros. Hoje configurado para 5 assentos por fileira, o A220-300 leva até 160 passageiros, mas sua média está em 150 assentos nas configurações escolhidas pelas empresas aéreas.
Um alongamento dos atuais 38 metros para em torno de 42 metros pode permitir que a Airbus atinja o mercado do 737. O jato ficaria praticamente do mesmo comprimento do Embraer E195-E2.
