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Airbus renova o apelo para que o Ocidente não sancione o titânio russo, mas deixe como está

Imagem: Airbus

A fabricante europeia de aeronaves Airbus lançou um novo apelo para que o Ocidente não sancione o titânio russo, a fim de evitar uma quebra na cadeia de suprimentos e, por consequência, um impacto na produção dos aviões. Por ora, o material está isento das sanções da União Europeia e dos Estados Unidos.

O presidente-executivo da Airbus, Guillaume Faury, disse: “Acreditamos que sancionar o titânio da Rússia seria sancionar a nós mesmos”.

Enquanto se preocupa com o suprimento, a Airbus, assim como suas pares mundo afora – especialmente Boeing e Embraer – buscam alternativas para reduzirem a dependência do titânio russo. O metal, é usado para fabricar componentes críticos das aeronaves, incluindo trem de pouso e fixadores que conectam um motor a uma asa, por exemplo, informou o Wall Street Journal.

O titânio tornou-se um material cada vez mais importante na produção de aeronaves devido à sua alta relação resistência-peso e resistência à corrosão. Embora seja extraída em todo o mundo, a produção de esponja de titânio, a matéria-prima inacabada, está concentrada em locais como Japão, China e Rússia. Cerca de 13% vem deste último, de acordo com o US Geological Survey.

As concorrentes da Airbus, por sua vez, disseram anteriormente que têm capacidade de lidar com a falta do titânio russo, a partir da compra de empresas localizadas em outros países.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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