A empresa aérea de Seattle decidiu aposentar de vez todos os seus jatos Airbus A320, “livrando-se” de uma herança da antiga Virgin America.
Em 2016, a Alaska Airlines decidiu comprar a concorrente Virgin America, subsidiária da britânica Virgin Atlantic, fundada pelo bilionário Richard Branson. O acordo foi marcado como a fusão da costa oeste americana, já que as duas empresas tinham importantes fatias de mercado ao lado oeste do Mississippi. À época, a outra empresa na disputa era a jetBlue de David Neeleman.
Após a fusão, a nova empresa teve que se adaptar, já que as frotas da Alaska e Virgin eram diferentes, sendo a Alaska cliente exclusiva da Boeing nos jatos médios, enquanto a Virgin sempre usou jatos Airbus. Como a proposta de compra veio da Alaska, porém, ela viria a se sobressair, tanto em questão de marca como opção de frota.
Desta forma, os jatos A319 que eram da Virgin foram retirados da frota em 2020, mas eles eram apenas uma pequena parte das aeronaves. Passados dois anos, chegou a hora dos A320 darem adeus, tendo feito seu último voo em 9 de janeiro de 2023.
Após os últimos voos, os jatos voaram juntos para Victorville, no deserto do Sul da Califórnia, onde serão estocados, esperando uma nova companhia aérea ou a desmontagem.
Apesar da despedida, a Alaska irá continuar operando aviões Airbus até 2024, já que a empresa manteve a encomenda de jatos A321neo da Virgin, em contraste do pedido de jatos A320neo, que foi cancelado visando a uma padronização mais rápida com o Boeing 737 MAX 8.
Monday morning AS A320 retirement convoy. Will miss those buses here and soon the Qs. @flightradar24 pic.twitter.com/vDkjM1JldF
— BFI Watch (@bfi_watch_ca350) January 9, 2023