A Alliance Airlines anunciou na quinta-feira que alugou mais quatro aeronaves Embraer E190-E1 de 100 assentos, aumentando seu plano de frota total para 104 aeronaves (não considerando os jatos Fokker que serão retirados de operação). A empresa também disse que espera obter um lucro líquido antes dos impostos de quase US$ 57 milhões no ano fiscal de 2023.
A forte demanda no setor de mineração aumentou significativamente os lucros da Alliance, enquanto a aviação comercial tem um desempenho estagnado pós-COVID. A Alliance adquiriu 30 E190 adicionais em fevereiro e mais quatro em agosto de 2023, sendo que estas poderão ser entregues a partir de setembro de 2023.
Com esta expansão da frota, a Alliance se tornará propriedade de 13 Fokker 70 de 80 lugares, 24 Fokker 100 de 100 lugares e 67 E190 de 94-100 assentos, num futuro de longo prazo – desconsiderados os Fokker que serão retirados de operação.
A Qantas, que já possui quase 20% da operadora, possui um acordo para voar até 30 de suas aeronaves. No entanto, o CEO Alan Joyce disse que a empresa está “revendo suas opções” para determinar se continuará lutando em sua tentativa de comprar a Alliance.
O órgão de defesa do consumidor e da concorrência australiano rejeitou o acordo, indicando que permitir que a fusão prosseguisse provavelmente diminuiria a concorrência, o que por sua vez ameaçaria aumentos de preços.
A expansão da frota da Alliance requer investimentos consideráveis e exige a construção de infraestrutura interna e a capacidade operacional. A empresa também construirá estoque para seus negócios de serviços de aviação, que apresentam um aumento da demanda e prevê fornecer peças de reposição E190 para outras operadoras na Australásia e no exterior.