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Operadora de uma aeronave Embraer E190, a Amaszonas Uruguay (Amas Uruguay) tem mantido conversas recorrentes com aeroportos e exportadores uruguaios com objetivo de facilitar seu processo de entrada no mercado de carga aérea, para o qual a companhia logrou a certificação que lhe permite levar mercadorias no porão de carga e no deck principal da aeronave, onde ficam os assentos de passageiros.
No entanto, a empresa uruguaia não deve seguir os passos da Azul em converter um E-Jet para cargueiro, segundo o novo programa da Embraer, mas sim, deve manter todos os assentos e neles amarrar as caixas.
A informação foi dada pelo jornal uruguaio La Republica, que comenta que o êxito foi parte de um árduo trabalho, onde foi desenvolvido um manual com procedimentos específicos para o transporte de cargas a bordo, que foi aprovado esta semana pela Dinacia em conformidade com as normas internacionais de transporte aéreo.
A Amas Uruguay poderá transportar cerca de 7.500 kg de carga, entre cabines de passageiros e porão para qualquer parte da América do Sul, entre os quais priorizará a transferência de medicamentos e suprimentos médicos.
Em paralelo ao transporte de cargas, a Amaszonas deve continuar com seus voos de passageiros em diversas rotas na América do Sul, para onde tem realizado serviços de repatriação nos últimos meses. Embora o Brasil não fosse um destino regular da empresa antes da pandemia, acabou se tornando com fins de manter a ligação com o Uruguai uma a duas vezes por semana.
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