Amaszonas pede socorro e sugere que empresas aéreas dividam rotas internacionais

A situação atual das companhias aéreas bolivianas não é nada favorável e isso foi dado a conhecer por Sergio de Urioste, fundador e presidente da companhia aérea Amaszonas, que pediu ao governo daquele país que trabalhasse em conjunto para chegar a um plano que salvasse as companhias aéreas nesta situação complexa como resultado da pandemia.

Em entrevista ao jornal La Razón, de Urioste apelou a uma união entre as operadoras aéreas locais, solicitando também a colaboração do governo para ‘lutar’ pelo mercado regional, propondo a criação de um bloco de companhias aéreas locais para operar rotas internacionais que aproveitam as aeronaves disponibilizadas aos diferentes operadores bolivianos, que vão desde a capacidade de 90 passageiros no caso da Ecojet, 100 da Amaszonas e 200 da BoA.

Além disso, de Urioste fez uma crítica mencionando a falta de ajuda econômica às empresas por parte do governo boliviano, situação bastante comum na região.

O gerente disse que a crise provocada pela pandemia os obrigou a despedir 200 trabalhadores e cortar as passagens pela metade, além de reduzir as operações em 20% e 30% em relação a 2019 e fechar seus voos no Paraguai e Uruguai.

Matéria publicada em nosso parceiro Aviacionline

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias