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Desde que o Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) revisou suas Leis em 2 de dezembro, removendo animais de apoio da lista de “animais de serviço” permitidos como gratuidades na cabine de passageiros, nenhuma empresa aérea ainda tinha tomado à frente e banido tais animais.
Fim da farra
Mas isso está prestes a mudar, pois, a partir de 11 de janeiro, a Alaska Airlines será a primeira grande companhia aérea dos Estados Unidos a proibir animais de apoio emocional. Sob a nova política, a companhia aérea disse que os passageiros teriam que preencher um formulário do DOT que comprova que o animal é um “cão de serviço legítimo, é treinado e vacinado e se comportará de maneira adequada durante a viagem”.
“Esta mudança regulatória é uma boa notícia, pois nos ajudará a reduzir os distúrbios a bordo, enquanto continuamos a acomodar nossos hóspedes viajando com animais de serviço qualificados”, disse Ray Prentice, diretor de defesa do cliente da Alaska Airline em um comunicado à imprensa.
Cangurus, cavalos, pavões
Antes da mudança na regra, o passageiros precisava não mais do que um atestado médico para comprovar que o pet era “de serviço”, e isso abriu espaço para passageiros que, mesmo gozando de plena saúde mental, pegassem um atestado para poder embarcar com o seu animal, que antes não poderia embarcar ou apenas com o pagamento de uma taxa.
A situação durou bastante tempo (quase dois anos), o suficiente para passageiros embarcarem (ou tentarem) com cangurus, cavalos, pavões, porcos e outros animais, que antes nunca foram aceitos em voo. Isso causou diversos problemas, com pessoas sendo expulsas após os outros passageiros reclamarem e as companhias aéreas tendo que mudar as regras constantemente.
Enquanto isso, no Brasil, a regra continua a mesma de sempre: apenas cães e gatos embarcam e, dependendo do tamanho, devem ir no porão da aeronave.
