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Apesar de ter 174 aviões, aérea de Hong Kong leva menos de 800 passageiros por dia

As restrições do governo chinês tem afetado e muito, a maior companhia aérea de Hong Kong, que voa apenas 2% do que fazia em 2019.

As duras medidas de entrada em Hong Kong e na China têm afetado fortemente as companhias aéreas locais, principalmente a Cathay Pacific, cuja operação se baseia, sobretudo, nas conexões internacionais a través do seu hub no aeroporto Chek Lap Kok.

No entanto, restrições das autoridades locais têm inibido os passageiros de transitarem por ali ou mesmo de viajarem a Hong Kong, mesmo sendo um importante pólo do comércio global. As medidas restritivas incluem quarentena de 15 dias obrigatória para todos, até mesmo para as tripulações que testarem negativo e estiverem vacinadas, considerado algo extremo pela indústria, num momento de flexibilização mundo afora.

Os extremos chegam ao ponto da companhia aérea colocar tags com rastreadores por GPS em tripulantes, a fim de garantir que eles não descumpram a quarentena obrigatória e não deixem o isolamento.

Nós tivemos um início muito difícil em 2022 com a infecção acelerada da variante ômicron, que gerou um aumento nas restrições de viagem e operacionais, principalmente na quarentena na chegada em Hong Kong dos tripulantes. Como resultado, a capacidade de assentos em Janeiro da Cathay caiu 82% comparado ao mês anterior (dezembro de 2021), chegando a 2,1% em relação aos níveis pré-Covid-19. Enquanto isso o número de passageiros chegou a 797 por dia, com ocupação média de 40%”, afirmou Ronald Lam, executivo da Cathay, na apresentação dos resultados de 2021.

A Cathay é uma das grandes aéreas asiáticas, com uma frota de 174 aeronaves, segundo o inventário do site Planespotters, sendo da maioria de grande porte como o Airbus A330, A350 e Boeings 777, tendo Hong Kong como hub de conexão na Ásia, competindo com Pequim, Cingapura e Tóquio, mas agora essa concorrência praticamente acabou devido às restrições.

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