Após vários anos, um voo de passageiros de uma empresa aérea americana aterrissou em Caracas, a capital da Venezuela. A bordo, no entanto, não havia turistas ávidos por conhecer o quente litoral venezuelano, mas cidadãos algemados e deportados por imigração ilegal aos EUA.
Até recentemente, os voos de deportação eram inviáveis devido ao rompimento das relações diplomáticas entre Washington e Caracas em 2019.
No entanto, a exemplo do que já ocorre no Brasil há anos, com voos de deportados aterrissando em Minas Gerais quase que semanalmente, a Venezuela também fez um acordo recente com os Estados Unidos para repatriar seus cidadãos retidos na fronteira ou em território americano sem documentos de imigração.
No dia 5 de outubro, o governo venezuelano anunciou o acordo assinado com os Estados Unidos e informou que o programa “Vuelta a la Patria” forneceria recursos para atender integralmente aos repatriados.
Segundo dados oficiais, mais de 342 mil venezuelanos retornaram ao país após passarem por dificuldades no exterior, em vários países da América do Sul e Central, por meio de diversos meios, incluindo o Plano “Vuelta a la Patria”, nos últimos cinco anos.
De acordo com a Plataforma de Coordenação Interinstitucional para Refugiados e Migrantes da Venezuela (R4V), cerca de 7,32 milhões de venezuelanos deixaram o país nos últimos anos, como resultado das políticas implementadas pela ditadura local. Novos voos devem ocorrer nas próximas semanas, levando os venezuelanos expulsos de volta à sua pátria.
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Llegó a Venezuela los primeros migrantes Venezolanos deportados por Estados Unidos pic.twitter.com/ttgQznpK57
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