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Após Azul encerrar voos, cidade do Mato Grosso fica sem ligações aéreas

A cidade de Tangará da Serra, no Mato Grosso, deixou de contar com ligações comerciais regulares por via aérea, após a Azul Linhas Aéreas encerrar suas operações no aeroporto local. O último voo, como consta do sistema da ANAC, aconteceu em 14 de julho. Por ora, não há uma data programada de retorno.

Município fundado em 1976, Tangará da Serra tem a quinta maior população de Mato Grosso, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cidade é também um importante polo para o médio-norte mato-grossense. Com grande produção agropecuária, com destaque para a soja e a cana-de-açúcar, a cidade recebia três voos semanais, de empresas de menor porte, que desde o começo de 2021 a ligavam à capital do estado, Cuiabá.

Apesar de sua importância, o aeroporto ainda apresentava dificuldades operacionais e, portanto, o governo do estado disse que avançaria com as obras, prometidas há anos.

Aeroporto passa por obras

No mês de março, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística do Mato Grosso (Sinfra-MT) deu início ao processo licitatório para realização de obras de engenharia no Aeroporto Regional de Tangará da Serra. A obra, orçada em R$ 8.590.249,81, pretende ampliar a capacidade do aeródromo e permitir a realização de voos noturnos.

Com as intervenções propostas no edital publicado pela Sinfra-MT, o aeroporto poderá ser homologado na categoria 3C.

Entre os serviços a serem executados, estão a recuperação da pista de pouso e decolagem, construção de pátio de estacionamento de aeronaves e de pista de taxiway, sinalização horizontal, instalação de sistema de balizamento noturno, biruta iluminada e sistema de aproximação PAPI, que auxilia os pilotos no momento da aterrissagem.

O aeroporto de Tangará da Serra foi inaugurado em 1999 e desde 2004 foi selecionado para compor a rede estadual de aeroportos. As obras também seguem um Termo de Compromisso assinado com o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil em 2017 e contam com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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