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Após fim dos voos, Aeroporto Carlos Prates vira ponto de tráfico de drogas

A saída dos aviões e da Infraero do Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, gerou uma imediata chegada de usuários de drogas e traficantes para novos locais na imediação do aeródromo. Anteriormente, a região já estava degradada e crimes já eram relatados, mas os casos teriam aumentado desde o começo do mês.

Após a Prefeitura de Belo Horizonte optar por não manter as operações aeroportuárias com o repasse da responsabilidade da área do Governo Federal para o Municipal, ficou incerto o futuro do local.

Algumas atividades aeronáuticas ainda ocorrem no aeroporto, que tem autorização especial apenas para decolagens por 60 dias, a contar do dia 1º de abril, porém a segurança do local agora não é mais feita por uma empresa terceirizada pela Infraero, mas sim pela Guarda Municipal de Belo Horizonte, que não tem dado conta de manter o perímetro seguro.

O Parque Maria do Socorro (ao lado do campo de futebol) e a pista de skate do Carlos Prates, já têm tido relatos de abandono há bastante tempo e mais recentemente a presença de usuários de drogas, acompanhados de traficantes, segundo reporta o jornal Estado de Minas. Outro crime relatado é o de assédio sexual, onde uma moradora foi incomodada por um usuário que estava no parque e completamente nu.

Essa situação, no entanto, teria se intensificado após a saída da Infraero no primeiro dia deste mês, segundo relatam pessoas próximas da operação do aeródromo, que temem que haja uma escalada nos casos de crimes, dado que o campo de pouso “abandonado” seria um esconderijo propício para a prática de ilicitudes.

A Prefeitura, por sua vez, informou que fará intervenções a fim de manter a limpeza e segurança do local, enquanto um plano concreto sobre o espaço é elaborado, mas não deu detalhes de como fará essa manutenção e nem quando.

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