Na manhã desta segunda-feira, 10 de outubro, um Boeing 737 MAX da MIAT Mongolian Airlines pousou em Guangzhou, China, completando o primeiro voo do modelo no país após quase quatro anos de suspensão de serviço no país asiático. O MAX 8, registrado a matrícula EI-MNG, cumpriu o voo OM-235, que partiu de Ulaanbaatar, capital da Mongólia, e pousou na grande cidade portuária a noroeste de Hong Kong após pouco mais de três horas e meia.
Os dados do voo foram captados pela plataforma online RadarBox. De acordo com o site Aviacionline, a Boeing se recusou a comentar sobre o voo da MIAT, dizendo que ainda estava trabalhando com reguladores e clientes globais no retorno do MAX aos céus chineses. A autoridade de aviação chinesa também não fez nenhuma declaração sobre o voo.
A existência desta operação com o 737 MAX não implica numa retirada, de fato, da suspensão dos voos do modelo na China, mas mostra um relaxamento incomum do controle do espaço aéreo de destino. Da mesma forma, resta saber por que a MIAT programaria uma aeronave da família MAX para voar para a China quando a suspensão do modelo permanece em vigor.
A China foi o primeiro país a proibir os voos do MAX, em março de 2019, após o segundo acidente fatal do modelo. Há alguns meses, o país asiático disse que liberaria o modelo, desde que várias precauções fossem tomadas, mas o assunto foi sendo empurrado e nenhuma empresa aérea chinesa, de fato, voltou a usar o tipo.
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