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Após a matriz britânica fechar, Thomas Cook da Espanha declara falência

A Thomas Cook Balearics não aguentou muito tempo depois do fim da sua empresa-mãe britânica, que fechou as portas em setembro passado.

Thomas Cook
Tripulação da Thomas Cook Balearics © Divulgação

A subsidiária espanhola era uma das três do gigante grupo Thomas Cook, tido como primeira rede de agências de viagens no mundo. Com o advento das low-costs e agência de viagens online, a empresa não aguentou e fechou as portas em setembro, mas todas as suas filiais continuaram a operar.

Foi o caso da subsidiária da Escandinávia, que foi rebatizada de SunClass Airlines, e da Condor, que recebeu empréstimo do governo alemão, voltou a ter o pássaro condor na pintura e será vendida em breve. Mas a espanhola Thomas Cook Balearics não teve a mesma sorte: a empresa sediada no Aeroporto de Palma de Mallorca, na ilha de Maiorca, fechou as portas ontem, dia 21 de dezembro.

Foi o fim de uma curta história, já que a empresa foi funda em 2017 para atender ao públcio que tinha como destino as Ilhas Baleares: Maiorca, Ibiza, Menorca e Formentera, sendo que esta última não conta com aeroporto.

Porém, todos os seis aviões da empresa eram operados em regime de wet-leasing pela irmã alemã Condor Airlines. Este tipo de aluguel inclui o avião, tripulação e manutenção.

Por ter um certificado de operador aéreo espanhol, a empresa não foi afetada imediatamente pelo fechamento da britânica Thomas Cook. Mas agora, com o a reestruturação da Condor e fim das agências físicas, a situação apertou. A empresa espanhola contava com 300 funcionários e uma frota de seis Airbus A320ceo com capacidade para 180 passageiros.

Com informações do jornal espanhol El Preferente

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