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Após pressão dos EUA, turcos devem negar atendimento a aviões ocidentais de aéreas russas

Companhias aéreas da Rússia e Bielorrússia podem ficar em breve sem atendimento de solo em vários grandes aeroportos da Turquia.

Foto por Cha già José

A nova restrição vem após um encontro no mês de dezembro entre oficiais americanos, membros do governo da Turquia e também empresários do país euroasiático, onde foram alertados que, apesar das sanções não restringirem voos para a Rússia em si (o qual tem beneficiado muito as aéreas turcas), o fato de terem aviões feitos nos EUA nestas operações podem gerar penalidades.

Segundo a Reuters, a maior empresa de handling da Turquia, responsável pelo carregamento de aviões, limpeza interna das aeronaves e tratamento de bagagem, foi alertada sobre isso.

A Havas atua hoje em todos os grandes aeroportos da Turquia, incluindo Istanbul, a capital Ancara, Izmir e Antália. A empresa já notificou as companhias aéreas russas e bielorrussas para enviar uma lista com aviões deles que possuem 25% ou mais de componentes americanos.

As sanções dos EUA impõe multas e até proibição de transações de empresas estrangeiras com empresas russas. No caso específico, se a Havas atender os aviões Boeing da Aeroflot, por exemplo, ela será impedida de fazer o atendimento de companhias aéreas americanas e até comprar equipamento feito nos EUA.

O fato do alvo serem os aviões ocidentais ocorre após a as companhias russas mudarem o registro de maioria de suas aeronaves da Airbus e Boeing, que deveriam ser devolvidas após os donos (lessores) pedirem o seu retorno.

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