Os dois acidentes do Boeing 737 MAX levaram a uma interrupção dos voos com a aeronave, e um dos poucos países que ainda não tinham aprovado a volta do jato aos céus era a China.
Após os acidentes de 2018 e 2019 com aviões Boeing 737 MAX, que vitimaram um total 346 pessoas, a China foi o primeiro país a proibir o voo do modelo, num movimento que foi seguido por todos os demais países do mundo. Agora, passados 998 dias desde a proibição, os chineses liberaram os voos do MAX.
No país asiático, o modelo é operado pela maior empresa e estatal, a Air China, assim como pela China Eastern e China Southern, que participaram de uma consulta setorial antes da liberação da aeronave.
Analistas também acreditam que a demora da China em liberar o modelo tenha relação direta com os atritos entre Pequim e Washington, que travam a um bom tempo uma guerra comercial e tarifária, sendo o 737 MAX um dos envolvidos por ser exportado pela americana Boeing às companhias chinesas.
Tendo sido finalmente liberado pelas autoridades chinesas, a partir de uma Diretiva de Aeronavegabilidade (DA), as empresas aéreas precisam trabalhar em modificações necessárias e já aprovadas nos outros países, antes de colocar o MAX nos céus novamente.
China green lights Boeing 737 MAX. The aircrafts will return to service. pic.twitter.com/sTUeqZf1Of
— ChinaAviationReview (@ChinaAvReview) December 2, 2021