O passageiro James Warren Finnister enfrenta acusações de interferir nas funções da tripulação após propor a dois comissários de bordo de um voo da Spirit Airlines a adesão ao “Mile High Club” (termo usado por quem pratica atos sexuais em voos). O incidente ocorreu durante um voo de Louisville a Orlando.
Segundo divulgou o Departamento de Justiça (DOJ), policiais do Departamento de Polícia de Orlando prenderam Finnister em 9 de janeiro, após os pilotos do voo 693 da Spirit Airlines reportarem um passageiro perturbador. No relato apresentado ao tribunal distrital da Flórida, indica-se que Finnister propôs sexo a uma das comissárias de bordo cerca de uma hora após o início do voo de duas horas para Orlando.
Não há informações claras sobre a ação tomada pela comissária de bordo após Finnister ter feito a proposta, mas Finnister supostamente segurou outra comissária de bordo pelo braço, puxando-a para seu assento, onde novamente disse se ela “gostaria de se juntar ao Mile High Club”.
A profissional conseguiu se soltar de Finnister, que questionou sobre questões relacionadas ao cockpit, inclusive perguntando como ele poderia ter acesso à cabine de comando, onde ficam os pilotos.
Finnister foi realocado a um assento alternativo devido ao seu comportamento, porém, acabou se deitando no chão do corredor enquanto a tripulação tentava fazer o atendimento aos demais passageiros. No final, os comissários de bordo tiveram que auxiliá-lo a levantar-se do chão e colocá-lo de volta ao seu assento.
Após a prisão, Finnister admitiu ter ingerido “várias doses de bebidas alcoólicas” para acalmar seus nervos antes de embarcar no voo da manhã, visto que era sua primeira experiência em avião.
Com o processo em andamento, Finnister foi solicitado a entregar seu passaporte e foi instruído a abster-se de beber álcool.
