A AraJet, a nova companhia aérea dominicana foi formalmente autorizada a realizar voos charter, carga aérea e correio, enquanto ainda persegue a autorização para voos regulares. O Instituto Dominicano de Aviação Civil entregou o Certificado de Operador Aéreo, que autoriza a AraJet a iniciar operações de transporte aéreo comercial, nesta semana. Por meio de uma sequência de tuites, a entidade dominicana divulgou a notícia, destacando o fortalecimento da conectividade aérea do país.
Como relata o Aviacionline, a empresa nasceu como Dominican Wings em 2014 e operou vários voos fretados com aeronaves da Avion Express Airbus sob leasing. Em 2018, mudou sua razão social para Flycana, mantendo o certificado de operador aéreo da DW Dominican Wings, para se tornar uma empresa de custo ultra baixo.
Em 2020 surgiu uma nova companhia aérea concorrente, a SkyCana. Para não causar confusão no mercado, a Flycana foi forçada a mudar seu nome para Arajet, avançando posteriormente com um pedido de 20 Boeing 737 MAX com opção de outros 15, o maior já feito por uma companhia aérea caribenha com a Boeing.
A AraJet também será o primeiro cliente nas Américas do Boeing 737-8200, a versão de alta densidade do MAX que pode acomodar até 210 passageiros.
A intenção da empresa é estabelecer um hub com alcance continental em Santo Domingo, que servirá de contrapeso ao da Copa Airlines, no Panamá. Nesse quadro, recebeu autorização para operar para mais de 40 destinos.
A Arajet deverá gerar mais de 4.000 empregos diretos e cerca de 40.000 empregos indiretos nos próximos cinco anos. Além disso, planeja transportar 7 milhões de passageiros por ano, tornando-se a maior empresa da história da República Dominicana.
