Associação de pilotos comenta a queda do México na categoria de segurança da FAA

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Avião Boeing 787-8 AeroMéxico
Imagem: Masakatsu Ukon / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

Cerca de uma semana atrás, acompanhamos as informações de que a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) estava concluindo o processo de redução da classificação de segurança da aviação mexicana, medida que impedirá as companhias aéreas do país de operarem novos voos nos Estados Unidos.

O rebaixamento do México da Categoria 1 para a Categoria 2 não implica em uma mudança nos serviços atualmente em operação das companhias aéreas mexicanas, mas afeta a venda de assentos em voos por meio de acordos de codeshare, bem como os pedidos de novos voos para os EUA não serão considerados.

Após a repercussão da informação do rebaixamento, que não estaria relacionado a aspectos de segurança de voo, mas sim a falhas encontradas em auditoria no devido controle da autoridade aeronáutica mexicana sobre as companhias aéreas, a associação de pilotos do México se pronunciou apresentando suas considerações sobre a situação.

Em seu comunicado, a Asociación Sindical de Pilotos Aviadores de México (ASPA) diz o seguinte:

“A respeito da degradação à Categoria 2 da aviação mexicana, que anunciou a Administração Federal de Aviação (FAA), a ASPA do México comunica que:

– Colocamos à disposição da autoridade nossa experiência, conhecimento e nossos especialistas em assuntos técnicos para ajudar na solução das descobertas que existam na auditoria;

– A degradação é para o país e a autoridade aeronáutica, não para as empresas aéreas nem para os participantes da indústria em particular. As três empresas com as quais a ASPA tem contratos coletivos cumprem os padrões solicitados pelo IOSA (sistema de auditoria da segurança operacional que realiza a Associação Internacional de Transporte Aéreo, IATA, por sua sigle em inglês);

– Asseguramos a nossos passageiros que, quando voam com pilotos da ASPA, Viajam com pilotos que cumpriram os mais altos padrões internacionais em matéria de segurança.

A ASPA do México já trabalha em conjunto com as empresas aéreas para solucionar o mais rápido possível esta situação; enfatizamos que nossos pilotos continuarão voando pelos céus do mundo com a segurança e profissionalismo que nos caracteriza.”

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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