
A milícia Houthi, apoiada pelo Irã no Iêmen, foi acusada de crimes de guerra na última terça-feira, 31 de agosto, depois de lançar dois drones armados contra o aeroporto de Abha, na Arábia Saudita, e um míssil balístico com destino a Najran, no sul do Reino.
As defesas aéreas sauditas interceptaram e destruíram os drones e o míssil, mas oito pessoas ficaram feridas pela queda de destroços e uma aeronave comercial Airbus A320 foi danificada.
Dos feridos, um era saudita, um do Nepal, três da Índia e três de Bangladesh. Um dos feridos estava em estado crítico no hospital.
A coalizão liderada pelos sauditas no Iêmen disse que o ataque de drones ao aeroporto “constitui um crime de guerra”.
Mais tarde, a coalizão lançou uma operação de ataque visando a uma plataforma de lançamento em Sanaa, a capital iemenita ocupada pelo Houthi, e disse que havia “destruído os elementos terroristas responsáveis pelo ataque”, conforme o vídeo a seguir:
#WATCH: The Arab coalition launches an airstrike on a Houthi target it says was responsible for Tuesday’s attack on Saudi Arabia’s Abha airport https://t.co/bSOlupT2eB pic.twitter.com/O0wikp60Nk
— Arab News (@arabnews) August 31, 2021
Os voos no Aeroporto Internacional de Abha foram temporariamente interrompidos “para garantir a segurança das aeronaves que chegam e partem, bem como dos civis no aeroporto”, disse a coalizão.
Durante sua reunião semanal, o Gabinete Saudita disse que o ataque foi um crime de guerra que teve como alvo passageiros de diferentes nacionalidades e funcionários do aeroporto.
Yousef Al-Othaimeen, secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica, condenou o ataque Houthi. “Colocar em perigo a vida de passageiros e civis é um ato terrorista covarde e um crime de guerra”, disse ele.