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Avião Airbus A321 teve danos devido a contato da cauda com a pista em arremetida na última sexta-feira

Imagem: AvHerald

Um incidente de contato da cauda de um Airbus A321 com a pista, chamado tecnicamente de “tail strike”, deixou a aeronave danificada durante uma tentativa de pouso na última sexta-feira, 22 de dezembro.

Conforme informações compartilhadas pelo The Aviation Herald, o avião envolvido na ocorrência foi A321 registrado sob a matrícula XA-VLT, operado pela mexicana Volaris, quando estava realizando o voo Y4-607, que partiu de Cancún e pousou em Guadalajara, ambas cidades no México.

A321 da Volaris, igual ao envolvido na ocorrência – Imagem: Boarding2Now, via Depositphotos

Durante a primeira tentativa de pouso, às 14h59 na hora local (20h59Z), o jato já estava no flare (elevação do nariz para suavizar o pouso) na pista 11R do Aeroporto de Guadalajara quando os pilotos iniciaram uma arremetida (desistência de continuar com o procedimento de pouso). A cauda, porém, entrou em contato com a superfície da pista antes que o A321 ganhasse altura.

A trajetória do voo na chegada a Guadalajara, em função da arremetida – Imagem: RadarBox

Os pilotos posicionaram a aeronave para outra aproximação à pista 11R e o pouso foi completado nesta segunda tentativa, cerca de 20 minutos depois da arremetida, sem novos incidentes. A inspeção da aeronave após o voo revelou que ela sofreu danos substanciais.

Imagem: AvHerald

As duas informações meteorológicas mais próximas ao horário da ocorrência (20h59Z) são apresentadas a seguir:

MMGL 222049Z 03007KT 8SM FEW030 BKN090 OVC300 21/04 A3015 RMK SLP127 57035 900 8/437=

MMGL 222140Z 06005KT 8SM SCT030 BKN090 OVC300 22/04 A3014 RMK 8/477=

Vale destacar que é inadequado e precipitado apontar culpados ou causas, uma vez que diversos fatores podem ter influenciado no incidente. Fica a cargo de especialistas investigadores avaliar e definir as prováveis causas para que se busque evitar novas ocorrências semelhantes.

Apenas a título de informação, pois não é possível estabelecer qualquer relação entre os casos sem uma investigação, em 2019 houve outro “tail strike” com um A321 da Volaris em Guadalajara, porém, durante uma decolagem.

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