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Avião Boeing 737 MAX perde parte da fuselagem em voo e obriga retorno em emergência em meio a tensão

Um episódio de grande tensão se desdobrou na última sexta-feira (5), quando um avião Boeing 737 MAX 9, operado pela companhia norte-americana, Alaska Airlines, realizou uma aterrissagem de emergência devido a uma falha na cidade de Portland, no Oregon.

O voo 1282, previsto para aterrissar na Califórnia, sentiu um forte impacto logo após a decolagem quando um trecho da fuselagem, especificamente um painel interno composto por uma saída de emergência, desprendeu-se. Felizmente, não havia nenhum passageiro no assento ao lado do local.

Os 171 passageiros a bordo e os seis membros da tripulação vivenciaram momentos angustiantes ao notar uma parte do avião ser sugada para o exterior, devido a uma irruptiva descompressão. No entanto, a companhia aérea confirmou que, apesar do choque, não houve vítimas e nenhum dos indivíduos a bordo necessitou de cuidados médicos imediatos após uma manobra de aterrissagem de emergência bem executada.

A empresa esclareceu, em nota enviada por e-mail aos meios de comunicação dos Estados Unidos, que o Boeing 737-9 MAX, matrícula N704AL, um avião recém-fabricado, apenas em novembro passado, foi desviado de sua rota planejada logo nos primeiros seis minutos em voo, momentos após alcançar uma altitude de 4.876 metros acima do solo.

Imagens enviadas pelos passageiros e divulgadas na internet ilustraram a extensa seção de fuselagem que ficou sem cobertura. Diante do ocorrido, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) comprometeu-se a conduzir uma investigação detalhada sobre o incidente. O NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes) também ratificou a necessidade de uma apuração do episódio.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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