A volta de uma clássica aeronave Boeing 737-500 ao Brasil já está com a data marcada para a próxima semana, quando a empresa equatoriana Aeroregional a usará em voos de fretamento trazendo equipes para jogos da Copa Sul-Americana. No total, há duas operações agendadas, sendo uma delas para Porto Alegre e outra para Campinas.
Uma novidade da empresa equatoriana é que, recentemente, um dos seus dois Boeing 737-500 foi registrado já com uma nova libré, que remete às cores da bandeira equatoriana. É possível que essa aeronave seja a escalada para voar ao Brasil.
Os voos
Segundo dados registrados na ANAC, são dois voos na mesma semana.
PORTO ALEGRE (I) – trará o time da LDU Quito para um compromisso contra o Grêmio. O voo está previsto de chegar em Porto Alegre às 22h do dia 19 de julho e partir às 23h30 do mesmo dia – voos RER-8511 e 8510, respectivamente.
PORTO ALEGRE (II) – buscará o time da LDU. O voo pousa em Porto Alegre às 12h do dia 21 de julho e decola de volta às 14h – voos RER-8511 e 8510, respectivamente.
CAMPINAS – trará o time do Independiente del Valle para um jogo contra o Bragantino. A aeronave pousa em Viracopos às 23h10 de 20 de julho e parte no dia 22 de julho às 15h – voos RER-8811 e 8810, respectivamente
Boeing 737-500
O Boeing 737-500 tem 31 metros de comprimento é é o menor jato da família Boeing 737 Classic. O primeiro 737-500 foi entregue à Southwest em 28 de fevereiro de 1990. Com essa aeronave, a Boeing oferecia uma opção de avião regional que permitia que rotas mais longas com menos passageiros fossem mais econômicas do que se executadas com o 737- 300, por exemplo.
Embora menor que o -300 e o -400, o comprimento da fuselagem do -500 é 48 cm mais longo que o 737-200 (da primeira série da família), acomodando até 140 passageiros, dependendo da configuração interna. Os motores CFM56-3 proporcionavam um aumento de 25% na eficiência de combustível em relação aos motores P&W usados no -200.
Restam poucos aviões do modelo voando pelo mundo. No Brasil, o Boeing 737-500 chegou a ser usado por um bom tempo pelas companhias aéreas Rio-Sul e Nordeste, que pertenceram ao grupo Varig. Atualmente, é operado pela empresa Sideral em voos fretados.
