Um Embraer E195-E2 da Azul, prefixo PR-PJN, sofreu um incidente de tailstrike, quando a cauda do avião acerta a pista do aeroporto durante a decolagem ou pouso. O caso foi registrado na tarde de hoje, 6 de agosto, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
Segundo dados do RadarBox, o último voo comercial do avião, antes do incidente, foi o AD-2860, que partiu de Campinas. Segundo dados da mesma plataforma de rastreamento, o voo seguinte, de volta para SP, foi cancelado.
Em outubro de 2019, um Airbus A320neo da Azul também teve o mesmo tipo de incidente e passou algumas semanas fora de operação, enquanto a manutenção era executada.
O que é um “tailstrike”?
Na aviação, o “tailstrike” ocorre quando a cauda de uma aeronave atinge o solo ou outro objeto fixo. Isso pode acontecer tanto na decolagem onde o piloto gira o nariz para cima muito rapidamente ou num ângulo acima do esperado, quanto no pouso, onde o piloto mantém o nariz muito alto durante a aproximação final.
Geralmente, incidentes de tailstrike leves não são perigosos, mas a estrutura da aeronave pode ser afetada e deve ser minuciosamente inspecionada e reparada para evitar um acidente mais desastroso mais tarde em sua vida útil.
Os reparos podem ser difíceis e caros se a fuselagem tiver sido comprometida. Sabe-se que inspeções e reparos inadequados em estruturas danificadas após um incidente assim, podem causar uma falha estrutural catastrófica muito tempo após o incidente, após vários ciclos de pressurização.