Uma aeronave de passageiros da Azul Linhas Aéreas precisou realizar um pouso de emergência, após a tripulação encontrar problemas técnicos no jato na última quinta-feira, 4 de novembro.
A ocorrência aconteceu com o Embraer E195-E2 registrado sob a matrícula PS-AEF, que estava realizando o voo regular AD-4327 entre as cidades de Goiânia, em Goiás, e Campinas, interior de São Paulo.
De acordo com informações preliminares do The Aviation Herald e dados da plataforma de rastreios de voo RadarBox, a aeronave decolou do Aeroporto Internacional de Goiânia às 7h54 e seguiu seu curso até altitude de cruzeiro.
Entretanto, em determinado momento do voo de cruzeiro, a 38 mil pés (cerca de 11,58 km) de altitude, a tripulação decidiu desviar a aeronave para Brasília. Os relatos são de que havia um cheiro de fumaça a bordo. Os dados abaixo, do RadarBox, mostram a trajetória da aeronave envolvida na ocorrência, embora uma parte do voo tenha sido perdida na captação de dados das plataformas de rastreamento.
O Embraer realizou um pouso na pista 29L do Aeroporto Internacional de Brasília sem mais intercorrências, cerca de uma hora após deixar o voo de cruzeiro. Um vídeo gravado por um passageiro mostra que os viajantes foram desembarcados com a aeronave ainda na pista. Como o aeroporto de Brasília possui duas pistas, a aeronave parada após a emergência não afetou as operações do local.
Ainda de acordo com as informações de rastreamento de voo, a aeronave permaneceu em solo por cerca de 10,5 horas até decolar e, dessa vez, chegar a Campinas normalmente, com cerca de 14 horas de atraso.
Em nota à imprensa publicada pelo g1, a Azul Linhas Aérea disse:
“A Azul esclarece que, por problemas técnicos, a aeronave que cumpria o voo AD4327 (Goiânia – Viracopos) precisou alternar para o aeroporto de Brasília. A Azul ressalta que o pouso do avião e o desembarque dos Clientes ocorreram sem ocorrências e em segurança.
“A companhia destaca que está prestando toda a assistência necessária, de acordo com a Resolução 400 da Anac. A Azul lamenta os aborrecimentos causados aos seus Clientes e reforça que medidas como essa são necessárias para garantir a segurança de suas operações.”
Até a publicação desta matéria, ainda não havia informações oficialmente apresentadas a respeito do que teria causado o odor de fumaça a bordo.
Atualização: após inclusão do incidente no sistema do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), tomou-se conhecimento que houve indicação de fumaça no compartimento de equipamentos eletrônicos da aeronave.
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