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Uma aeronave do modelo Embraer E120, de propriedade da African Express Airways, foi atingido por um míssil enquanto fazia um voo doméstico na Somália levando suprimentos médicos. A fatalidade aconteceu hoje, 4 de maio de 2020.
O Embraer E120, de registro queniano 5Y-AXO, estava operando um voo doméstico entre Mogadishu e Baidoa, na Somália, quando, durante o voo sobre a região de Bardale, a aeronave foi abatida por um míssil terra-ar que acredita-se pertencer à forças etíopes (segundo informações da inteligência local, ainda sem provas).
Segundo o Garowe Online, os dois pilotos e quatro passageiros que estavam no avião morreram e, mais tarde, o acidente foi confirmado pelo ministro dos Transportes da Somália, Hassan Hussein Mohamed, que disse que dois dos passageiros eram somalis.
A aeronave havia sido fretada por uma ONG e estava transportando suprimentos médicos e redes mosquiteiras para uma região remota do sofrido país africano. Atualmente, a Somália está combatendo o coronavírus e as inundações repentinas, que deslocaram milhares nos últimos meses.
Photos from the crash site outside Bardale town. All six people on board are dead. The plane was chartered by an NGO and was transporting medical supplies and mosquito nets to Bardale. Crash occurred around 3:45pm local time. pic.twitter.com/JAwqbNZ54R
— Harun Maruf (@HarunMaruf) May 4, 2020
Fotos tiradas do local mostram uma aeronave completamente desmembrada, sem sinal de vida. Algumas autoridades militares vestidas com roupas das Forças de Defesa Nacional da Etiópia foram fotografadas no local do acidente.
No momento do sinistro, fontes confirmaram que a aeronave estava voando a 2.230 pés acima do nível do mar, outra disse que estava prestes a pousar. O aeroporto tem enorme presença de tropas etíopes.
Abdirahman Aden Ibbi, um deputado da Somália que é co-proprietário da African Express, disse que o avião estava voando a Baidoa, a capital administrativa regional do sudoeste de Bardale, e que “ele foi acertado a 5 quilômetros do aeroporto”.
Propriedade da aeronave
As informações da Garowe Online dão conta de que a aeronave é de propriedade de Muse Bulhan, um empresário do Quênia que investiu maciçamente no setor de aviação. A African Express também possui sete outras aeronaves. Relatórios adicionais indicam que Muse Bulhan, estava no voo.
Uma série de mal-entendidos têm acirrado o clima na região e gerado tensões entre vários grupos que clamam pela posse das terras.
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