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Aviões da estatal petrolífera argentina devem ser vendidos, inclusive um Embraer usado por Kirchner

O plano motosserra de Javier Milei segue à pleno vapor na Argentina e agora a estatal petrolífera deverá se desfazer de dois aviões, inclusive um fabricado no Brasil.

Divulgação – Embraer

O recém-empossado Presidente da Argentina está fazendo um corte drástico nas estatais do país, e já anunciou a venda da Aerolíneas Argentinas com participação dos funcionários, e a YPF seria a próxima da lista.

A empresa é a Yacimientos Petrolíferos Fiscales, que é equivalente à brasileira Petrobrás, atuando na exploração de petróleo e gás natural. Hoje, ela conta em sua frota com dois jatinhos executivos: um Learjet 60 de matrícula LV-BTA e um Embraer Praetor 500 de registro LV-KGJ, como informa os nossos parceiros do Aviacionline.

Estes aviões eram usados por Cristina Kirchner no seu último mandato, quando era vice-presidente de Alberto Fernández. Porém, em 2012 foi ela, enquanto presidente, a responsável por estatizar a YPF, que agora voltará para as mãos privadas, como informa o jornal Clarín.

Durante toda sua campanha e até hoje, Milei e sua equipe acusam Kirchner de usar os jatinhos para voos particulares, principalmente levando a antiga mandatária até o sul do país para turismo.

O uso dos aviões da YPF teria sido uma maneira de chamar menos atenção do que usar os aviões presidenciais, batizados de Tango 1, Tango 2, e assim sucessivamente até o 5.

Não está claro se a frota presidencial será vendida, de maneira similar ao que Mauricio Macri queria fazer no seu mandato com o Boeing 757-200 que foi vendido enquanto ele usava aviões comerciais para ir até o exterior.

Vale lembrar que um outro 757 foi comprado neste ano por Alberto Fernández exatamente para substituir o Boeing de mesmo modelo aposentado na era Macri (o qual está abandonado no Aeroporto El Palomar).

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